“No final da Copa Intercontinental de Futebol, o Real Madrid bateu o Peñarol por 5 a 0. Em um determinado momento do jogo, Di Stéfano, o famoso jogador do Real Madrid, entrou na área inimiga com a bola dominada. Diante do goleiro, ameaçou chutar num canto e bateu para o outro. O goleiro Maidana rebateu no ar e defendeu o chute. Quando o jogo acabou, apesar de ser campeão mundial de clubes, Di Stéfano só recordava esta jogada: “Você viu aquele goleiro? Estava indo para um lado, voltou e ainda defendeu meu chute, me roubou o gol”, e repetia isso a todos que o felicitavam. Foi para casa, quase amargurado por um detalhe tão insignificante.
Muitas vezes participei de campanhas evangelísticas durante as quais Deus revelara o Seu poder de maneira extraordinária. No final chorávamos de alegria, mas se alguém encontrasse um pequeno defeito, ou se aborrecesse por não ter nada “importante”, ou alguém falasse algo indesejado contra o outro, tudo terminaria em tristeza. A amargura é uma das armas prediletas do diabo.
Nós esquecemos que a amargura é pecado! Não temos o direito de entristecer alguém alegre por servir a Deus com pequenas bobagens. Não temos nem o direito de entristecer por simples detalhes. Não temos direito de entristecer aos demais com nossas pequenas “sensações”, “impressões”, ou “amarguras”. E, além disso, estes sentimentos nos fazem pecar. Ao permitirmos que a amargura crie raízes dentro de nós, estamos desagradando a Deus. Temos que cortar o mal pela raiz.
Busque suas raízes em seu interior. Observe o que está crescendo, e se há alguma raiz de amargura, não a cultive, mas corte-a. Comece a plantar raízes de alegria, e cultive o crescimento delas”.
Uma pequena amargura nunca pode ofuscar uma grande alegria.
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