sexta-feira, 29 de abril de 2011

Missões: Responsabilidade da igreja



I- O retrato de nossas igrejas:
Mc. 16:14,15 – Medo, incredulidade e dureza de coração são três coisas que impedem a proclamação das boas novas de Jesus.
Por que missões(evangelismo mundial) é nossa tarefa?
a. É ordem de Jesus (Mc. 16:15) – “Ide por todo mundo e pregai o evangelho...” se o campo é o mundo, e nós somos a luz do mundo, qualquer visão menor que o mundo não é a visão de Deus.
b. O amor pelas almas (Fl. 2:4,5) – “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros."
Em determinada ocasião o Apóstolo Paulo afirmou: “O amor de Cristo nos constrange (envergonha)." (II Co. 5:14).

II. O envolvimento da igreja com missões:
A igreja que não tem interesse por missões/evangelismo se assemelha ao mar morto, com suas águas paradas e sem vida.
A igreja missionária é fluente, e as bênçãos do Senhor repousam sobre ela, ela é semelhante ao mar da Galiléia com águas fluentes e cheias de vida.
Mar morto somente recebe águas do Jordão, mas não as distribui, todo peixe que do Jordão vem e cai nas suas águas e morre.
Mar da Galiléia recebe, mas também dá por isso suas águas são férteis em peixes.

III. Quem são os agentes da evangelização?
Somente a igreja pode evangelizar (II Co. 5:18-20).
Em nossos dias temos mais de 2 bilhões de pessoas no mundo que jamais ouviram falar de Jesus, 56 pessoas morrem no mundo por minuto sem ouvirem falar de Jesus.

IV. Os recursos para a obra missionária ser concluída:
a. Visão – Jo.4:35 – Levantai os vossos olhos e vede as terras que já estão brancas para a ceifa.
b. Obreiros – Mt.9:38 – Rogai, pois o Sr. da seara, que mande ceifeiros para sua seara.
c. Espírito Santo – At.1:8 – capacitação (o poder do E. S.), forma (testemunhando) e o campo (o mundo todo).

V. A mensagem a ser pregada:
“A cruz de Cristo” – I Co.2:2 – “Porque nada me propus entre vós senão a Jesus Cristo, e este crucificado”.
João Batista – Arrependei-vos, Jesus – Arrependei-vos, os discípulos – arrependei-vos.
Não o subproduto (restauração, benção financeira, emprego, essa não deve ser a nossa motivação) o ponto principal “a salvação”.
Jesus não é o solucionador de problemas, Ele é o Salvador de nossas almas – “se esperarmos em Cristo só nessa vida, somos os mais miseráveis dos homens” (I Co. 15:19).
Cristianismo sem cruz é ralo, fraco, diverte os bodes, mas não alimenta as ovelhas.

VI. Conclusão
O tema “missões” tem sido muito debatido em congressos e seminários. O que mais me preocupa é a possibilidade deste tema se tornar modismo. Modismo é algo que causa uma grande agitação em determinadas épocas, porém, não possui raízes e nem deixas marcas, é improdutivo.
Necessitamos compreender que missões não se faz com sensacionalismo, quando ficamos acomodados nos bancos das nossas igrejas emocionados com as narrações românticas do campo missionário.
“O mundo necessita de mais trabalho do que lágrimas”.
Ainda não estamos no céu, não podemos ficar só com nossas mãos levantadas louvando, no céu teremos uma eternidade para isso, é tempo sim de louvar e trabalhar para o Reino de Deus.
Um grande exemplo de trabalho pelo Reino é o de John Wesley, pregador do século XVIII, andou montado num jumento 250 milhas (10 voltas ao redor do mundo) pregando 15 sermões por semana (40.ooo aprox. em toda vida) escreveu 250 livros. E aos 80 anos apesar de trabalhar em prol do Reino de Deus 15 hs. Por dia declarou: “Me arrependo de não ter dado mais tempo da minha vida a Deus”.
Até mesmo o terreno mais fértil, permanece estéril, se nenhuma semente for lançada nele.


Pb. Francisco de Aquino, membro da Igreja “O Brasil para Cristo” Kemel – Poá e professor do Instituto Bíblico O Brasil para Cristo (I.B.B.C.) em Suzano e Poá.

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