sábado, 7 de abril de 2012

O CORDEIRO SUBSTITUTO




“... Deus proverá para si, meu filho, 
o cordeiro para o sacrifício. ”
Gn 22.8

Abraão já havia passado por várias provas. Mas, agora, enfrenta a maior de todas. Depois de esperar vinte e cinco anos para receber o filho da promessa. Depois de ver Isaque nascer como resultado de um milagre, e vê-lo crescer como a consumação de seus sonhos, Deus lhe aparece e pede Isaque em sacrifício. Abraão sem duvidar do poder de Deus para ressuscitar seu filho, partiu para o Monte Moriá, em resoluta obediência. Abraão amava a Isaque mais do que a si mesmo, mas amava a Deus mais do que a Isaque.

Quando eles chegaram ao monte do sacrifício, Isaque lhe perguntou: “Aqui está o fogo, a lenha e o cutelo, mas onde está o cordeiro para o sacrifício?”. O velho patriarca respondeu: “Deus proverá para si o cordeiro, meu filho”. Abraão preparou o altar e ali ofereceu seu filho. Mas, Deus não queria o sacrifício de Isaque. Queria o amor de Abraão. O propósito de Deus era mostrar de forma eloquente o que ele mesmo faria no Calvário. Para Isaque houve um cordeiro substituto, mas Deus não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou.

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SALVOS PELO SANGUE


“... quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.” 
Ex 12.13

Os primogênitos de Israel foram poupados da morte na noite da Páscoa não porque eram melhores do que os filhos dos egípcios. Nem os primogênitos egípcios pereceram porque eram pessoas malignas e depravadas. Muitos morreram a despeito de serem indivíduos honestos e bons filhos. Os primogênitos hebreus foram poupados não porque eram religiosos ou possuíam virtudes excelentes. A diferença entre a vida e a morte não estava nas peculiaridades que distinguiam os filhos hebreus dos filhos dos egípcios, mas no sangue do cordeiro.

Quando o anjo da morte passou pelo Egito, ao ver o sangue nas vergas das portas, passava por cima e ali não aplicava o juízo. Não foi suficiente o cordeiro morrer. Era necessário também que o sangue fosse aplicado nos batentes das portas. Não basta saber que Jesus Cristo morreu na cruz. É preciso receber, pela fé, os benefícios de sua morte. Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Agora precisamos recebê-lo como Salvador pessoal. Ele é a nossa Páscoa!



Fonte: Cada Dia - Abril 2012

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