sábado, 9 de junho de 2012

Conheça a "Filosofia de missões" da APMT






SC – IPB – 2002 Doc. LXVIII
(Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil)

I-INTRODUÇÃO
Fazer missão é levar o evangelho do Senhor Jesus Cristo em sua totalidade para o suprimento e resgate do ser humano em sua totalidade no Brasil e no mundo.

Conforme o propósito e o alvo do Pacto de Lausanne, cuja lema foi: O Evangelho todo para o homem todo - (The Whole Gospel for the Whole Man), diz:

1) A natureza da missão: é a comunicação das boas novas de Deus em Cristo;

2) O propósito da missão: é dar aos indivíduos e povos uma válida oportunidade de ouvir do amor de Deus por eles;

3) O alvo da missão: é introduzir homens e mulheres de todas as raças, povos e etnias na comunidade dos remidos do Senhor.

De acordo com a Confissão de Fé de Westminster, no seu capítulo XXXV, que trata do "Amor de Deus e das Missões, assim prescreve:

I- Em seu amor infinito e perfeito - e tendo provido no pacto da graça, pela mediação e sacrifício do Senhor Jesus Cristo, um caminho de vida e salvação suficiente e adaptado a toda a raça humana decaída como esta – Deus determinou que a todos os homens esta salvação de graça seja anunciada no Evangelho. Ref. Jo.3:16; ! Tim. 4:10; Mc. 16. 15

II- No Evangelho Deus proclama o seu amor ao mundo, revela clara e plenamente o único caminho da Salvação, assegura vida eterna a todos quantos verdadeiramente se arrependem e crêem em Cristo, e ordena que esta salvação seja anunciada a todos os homens a fim de que conheçam a misericórdia oferecida e, pela ação do Seu Espírito a aceitem como dádiva da graça. Ref. Jo. 3: 16 e 14:6; At. 4:12;  I Jo. 5: 12; Mc. 16: 15; Ef. 2:4, 8, 9.

III- As Escrituras nos asseguram que os que ouvem o Evangelho e aceitam imediatamente os seus misericordiosos oferecimentos, gozam os eternos benefícios da salvação; porém, os gue continuam impertinentes e incrédulos agravam a sua falta e são os únicos culpados pela sua perdição. Ref. Jo.5:24 e 3:18.

IV- Visto não haver outro caminho de salvação a não ser o revelado no Evangelho e visto que, conforme o usual método de graça divinamente estabelecido, a fé vem pelo ouvido que atende a Palavra de Deus, Cristo comissionou a sua Igreja para ir por todo o mundo e ensinar a todas as nações. Todos os crentes, portanto, têm por obrigação sustentar as ordenanças religiosas que já estiverem estabelecidas e contribuir, por meio de suas orações e ofertas e por seus esforços, para a dilata~ão do Reino de Cristo por todo o mundo. Ref. Jo. 14:6; At. 4:12; Rom. 10: 1 7; Mt. 28: 19, 20; 1 Cor.4:2; II Cor. 9:6, 7, 10.

A IPB como igreja em missão, através dos seus órgãos criados e aprovados pelo SC/IPB, JMN, PMC, CNE e APMT, cumpre o seu objetivo de fazer missão e cabe a nós rediscutir os objetivos dentro de uma proposta de uma filosofia de missões.

II. PRESSUPOSTOS BÁSICOS:
 A filosofia de missão da IPB, envolvendo esses quatro órgãos acima referidos, reafirma os seguintes pressupostos:

1) O evangelho é a mensagem a ser pregada no idioma ou na língua de cada povo e usando os veículos de comunicação adequados ao público alvo, sem alterar o conteúdo do evangelho e nem sofrer detrimento na comunicação;

2) É dever do cristão que professa a fé reformada, pregar o evangelho e viver uma vida coerente com a fé que professa;

3) Os recursos da IPB na área de missão devem priorizar e assegurar, a médio e longo prazos, a continuidade da obra missionária, de modo a garantir a execução dos projetos e dar inicio a novos projetos;

4) Os órgãos da IPB envolvidos em missão devem trabalhar em harmonia, respeitadas suas respectivas vocações missionárias;

5) Envidar todos os esforços para que os trabalhos missionários adquiram sua automanutenção, autogoverno e autopropagação; Desenvolver campanhas permanentes de divulgação do trabalho missionário em todas as igrejas da IPB, conscientizando-as de que elas formam a base eclesial para a realização da missão no mundo, despertando-as para a obra missionária e motivando-as a participar financeiramente da obra;

6) Os Órgãos Missionários terão liberdade de criar programas para a captação de recursos para manter os seus projetos aprovados;

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