sábado, 24 de novembro de 2012

O AVIVAMENTO PARA OS NOSSOS DIAS



O avivamento que devemos esperar é aquele em que as diferenças de doutrinas e estruturas são respeitadas. 

Em outras palavras, se você é um aspersionista, um liberal, ou um conservantista, penso que pode, como tal, subir às nuvens, ter o melhor de Deus. O mesmo eu diria de um imersionista, de um carismático, de um sabatista. 

Tudo o que Deus pode comunicar ao homem, pode comunicar ao indivíduo inserido na primeira categoria ora referida, como pode na vida de alguém incluído na segunda categoria. 

Ainda: como é que eu admito que um avivamento seja mais profundo e real, de Deus e do céu? Quando podemos nos reunir sem que essas questões sejam enfocadas mas, ao contrário, respeitadas, cada um de acordo com o que recebeu. 

Uma outra coisa é que o avivamento realmente divino e dos céus, é quando você dá ênfase aos frutos e não aos dons. Esses podem surgir como uma coisa natural, uma espécie de consequência, mas não como causa. 

Existe muita busca de revelações e manifestações perdendo, portanto, o essencial, que é o fruto do espírito. 

Acrescente-se o seguinte: o avivamento de Deus e do céu compreende, acima de tudo e qualquer coisa, o amor. Aliás, o “amai-vos uns aos outros” de Jesus pode ser entendido e praticado, aqui no caso, como “respeitai-vos uns aos outros”. 

Concluindo, alguém certamente dirá: Mas, e a Palavra, onde fica? Respondemos: Ela é o padrão ideal. Nem sempre, no entanto, o alcançamos, devido às nossas enormes limitações, a partir das divergências de interpretação, que não são poucas, e dos ditames de consciência. Daí o perigo do juízo temerário, tão comum entre nós ultimamente, pois que ele pertence a Deus somente. Capacitemo-nos disso. 

(Texto elaborado quando observávamos as inúteis e injustificáveis retaliações mútuas entre religiões e religiosos) 

Rev. Ephrain Santos de Oliveira (pastor jubilado) 
Igreja Presbiteriana 

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