O avivamento que devemos esperar é aquele em que as diferenças de doutrinas e estruturas são respeitadas.
Em outras palavras, se você é um aspersionista, um liberal, ou um conservantista, penso que pode, como tal, subir às nuvens, ter o melhor de Deus. O mesmo eu diria de um imersionista, de um carismático, de um sabatista.
Tudo o que Deus pode comunicar ao homem, pode comunicar ao indivíduo inserido na primeira categoria ora referida, como pode na vida de alguém incluído na segunda categoria.
Ainda: como é que eu admito que um avivamento seja mais profundo e real, de Deus e do céu? Quando podemos nos reunir sem que essas questões sejam enfocadas mas, ao contrário, respeitadas, cada um de acordo com o que recebeu.
Uma outra coisa é que o avivamento realmente divino e dos céus, é quando você dá ênfase aos frutos e não aos dons. Esses podem surgir como uma coisa natural, uma espécie de consequência, mas não como causa.
Existe muita busca de revelações e manifestações perdendo, portanto, o essencial, que é o fruto do espírito.
Acrescente-se o seguinte: o avivamento de Deus e do céu compreende, acima de tudo e qualquer coisa, o amor. Aliás, o “amai-vos uns aos outros” de Jesus pode ser entendido e praticado, aqui no caso, como “respeitai-vos uns aos outros”.
Concluindo, alguém certamente dirá: Mas, e a Palavra, onde fica? Respondemos: Ela é o padrão ideal. Nem sempre, no entanto, o alcançamos, devido às nossas enormes limitações, a partir das divergências de interpretação, que não são poucas, e dos ditames de consciência. Daí o perigo do juízo temerário, tão comum entre nós ultimamente, pois que ele pertence a Deus somente. Capacitemo-nos disso.
(Texto elaborado quando observávamos as inúteis e injustificáveis retaliações mútuas entre religiões e religiosos)
Rev. Ephrain Santos de Oliveira (pastor jubilado)
Igreja Presbiteriana
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