sábado, 3 de setembro de 2011

A indústria da fantasia


Ilusão
A teoria freudiana de que a libido deve ser liberada e libertada a fim de se alcançar a verdadeira e plena felicidade se mostrou um fiasco. Se ela estivesse correta nossa sociedade era para ser a mais feliz de todas as sociedades da História da humanidade. Mas, o que se constata é justamente o contrário. O número de pessoas que vivem deliberadamente uma vida sexual desenfreada é igualmente proporcional ao número de pessoas infelizes (geralmente são as mesmas pessoas). O número de divórcios aumenta a cada ano, e tudo porque as pessoas estão infelizes com seus casamentos. A permissividade sexual da juventude tem levado muitas jovens à gravidez precoce, e a muitos abortos (a forma mais covarde de assassinato). O homossexualismo se alastra propondo satisfação plena, mas, o que se vê são homossexuais frustados e infelizes – ou estão frustrados porque estão infelizes com a vida vazia que levam, ou porque sentem que suas almas estão presas em corpos cujo sexo é oposto ao que desejariam ter. Insisto em dizer que se a teoria de Freud estivesse correta, nossa sociedade era para ser a mais perfeita, e a cada nova geração deveríamos ser exuberantemente mais felizes que nossos antecessores.
Mas para atender a essa demanda sórdida entra em cena a indústria da fantasia. Para atrair os homens eles usam a pornografia, enquanto que para atraírem as mulheres, eles usam romance. Tanto a pornografia como o romance do tipo “e viveram felizes para sempre” não passam de fantasia. Por consumir pornografia, um homem usa sua mulher, pois, enquanto está ali com ela na sua intimidade, em sua cabeça estão as figuras daquelas mulheres fabricadas pela indústria pornográfica. Em contrapartida, às mulheres essa indústria da fantasia oferece folhetins, novelas e contos que as fazem suspirar dizendo: “Ah como seria bom se o meu marido fosse igual a esse personagem…” ou, “Como seria maravilhoso se o meu casamento fosse assim…”. E tanto por meio da pornografia quanto pelo romance, os corações são alimentados a ponto de não mais conseguirem conviver com a realidade na qual relacionamentos verdadeiros e duradouros são construídos por meio da obediência à Palavra de Deus que nos manda suprir as necessidades do nosso cônjuge sem ficarmos exigindo que ele supra as nossas necessidades.
Só para se ter uma ideia de como essa indústria desgraçada é tão atuante, Dave Harvey em seu livroQuando pecadores dizem “sim” (Editora Fiel, 2009, p. 173, cap.9. nota 4) diz: “60% dos sites acessados na Internet são de natureza sexual (Pesquisa da MSNBC de 2000). Atualmente, Hollywood lança 11.000 filmes pornográficos por ano – vinte vezes mais que a produção cinematográfica geral (LA Times Magazine, 2002). Um entre quatro americanos adultos avaliados em 2002 admitiu ter visto um filme pornográfico no ano anterior (National Opinion Research Letter)”.
Não é de se estranhar que as pessoas estão cada vez menos satisfeitas com seu casamento, afinal, elas estão mais acostumadas e se “relacionarem” (se é que isso é possível) com as fantasias de seus corações do que com as pessoas reais com que se casaram.
Não seja mais uma vítima dessa indústria do pecado. Deus tem o melhor para a sua vida. Ele quer que você e seu cônjuge caminhem debaixo da orientação de Sua Palavra e experimentem alegria tal que jamais você encontrará em outro lugar.
Evite a solidão da ilusão. Caminhe no desafio de uma intensa comunhão com Deus e com seu cônjuge. Em Provérbios 18.1 lemos: “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria”. Ao criar o homem Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis 2.18). Portanto, ouso afirma que se o seu casamento é um poço de amargura e infelicidade é porque você tem procurado mais a solidão do do seu coração egoísta do que a comunhão desprendida e entregue ao seu cônjuge. Tanto o homem entregue à pornografia quanto a mulher à ficção dos romances estão presos na fantasia. Venha para a realidade: Cristo Jesus!
Rev.Olivar Alves Pereira

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