Eleitos para proclamar

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;...” 1Pe.2.9

Eleição é um assunto que, por motivos diferentes, gera polêmica, tanto no âmbito político, quanto no âmbito eclesiástico.

Na política, cotidianamente, lemos, vemos e ouvimos notícias de pessoas que foram eleitas pelo povo e que deveriam governar de modo a promover a justiça e o bem social, agindo de maneira contrária a esses valores e objetivos. Isso nos enfurece e desanima, além de promover a instalação de um sentimento de descrédito em relação a essa atividade e a essas pessoas.

Na Igreja, a palavra eleição, no sentido teológico, também gera debates, principalmente por se tratar de um assunto que está envolto em mistério e normalmente, nesses assuntos nós queremos saber o porquê das coisas, além disso, trata-se de um tema que mostra de modo claro a perfeita soberania divina e a total dependência do ser humano caído que se acha independente.

Não é nosso intuito aqui, tratarmos a respeito da natureza da eleição (o porquê), mas sim, de sua finalidade (o para que), e sobre isso, podemos afirmar com toda certeza, fundamentados no texto de 1Pedro 2.9 que Deus nos elegeu para proclamar as virtudes do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Esse é o nosso propósito, a nossa finalidade, o sentido da nossa eleição!

Irmãos e irmãs, considerando o que foi dito acima, não consegui evitar o seguinte pensamento: Se ficamos desapontados com os políticos quando eles não cumprem a finalidade para a qual eles foram eleitos, imaginem o desapontamento que causamos Naquele que nos elegeu para proclamar as virtudes do seu Filho, quando não proclamamos!

Pensemos nisso! Essa é nossa missão prioritária!
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençõe!

Presb - Nilson Ribeiro Luz Jr. IPBV