Os avanços da ciência destas últimas
décadas têm sido espetaculares e, na revista Veja desta semana finda, uma
reportagem prenuncia a possibilidade real de viagens interestelares em tempos
inimagináveis até alguns anos atrás. O título da reportagem é “Mais um pequeno
passo”. Sabe-se que é
impossível para qualquer objeto real, viajar à velocidade da luz, que é de
300 mil quilômetros por segundo, muito menos é possível a um objeto material
superar esta velocidade. Esta é uma velocidade extraordinária! Para a luz chegar à Terra, quando vem da
estrela Proxima Centauri (a
mais próxima de nós, excluindo o Sol), ela leva 4 anos, 2 meses e 19
dias. Já as estrelas do Cruzeiro do Sul distam de nós entre 87,9 e 364 anos luz
de distância. Nem viajando a velocidades altíssimas, perto da velocidade da luz
viveríamos o suficiente para ir até lá e voltar.
Entretanto tem-se encontrado soluções teóricas, agora talvez também práticas, que permitiriam viajar pelo espaço-tempo e, de uma forma engenhosa, driblar as impossibilidades descritas acima. A explicação não é simples, pois envolve o entendimento das propriedades do espaço e do tempo que fogem completamente à compreensão que adquirimos da nossa vivência do dia a dia. Falar em curvatura do espaço-tempo, usar energia para modificar tal curvatura de modo a encurtar distâncias exige uma compreensão de uma teoria que, atualmente, somente os especialistas têm. Enfim, o efeito prático é que uma viagem até Proxima Centauri duraria poucos meses, ida e volta, e não mais de quatro anos só de ida, quando seria necessário viajar às velocidades próximas daquelas inatingíveis.
Entretanto tem-se encontrado soluções teóricas, agora talvez também práticas, que permitiriam viajar pelo espaço-tempo e, de uma forma engenhosa, driblar as impossibilidades descritas acima. A explicação não é simples, pois envolve o entendimento das propriedades do espaço e do tempo que fogem completamente à compreensão que adquirimos da nossa vivência do dia a dia. Falar em curvatura do espaço-tempo, usar energia para modificar tal curvatura de modo a encurtar distâncias exige uma compreensão de uma teoria que, atualmente, somente os especialistas têm. Enfim, o efeito prático é que uma viagem até Proxima Centauri duraria poucos meses, ida e volta, e não mais de quatro anos só de ida, quando seria necessário viajar às velocidades próximas daquelas inatingíveis.
Quando
se fala de avanços extraordinários em todas as áreas da ciência, biologia,
química, física, onde já se especula seriamente em construir dispositivos
capazes de ler pensamentos quando eletrodos são acoplados nas cabeças das
pessoas, reconstruir órgãos vitais do corpo humano e realizar viagens através
do espaço-tempo, tem-se a impressão que as pessoas estão se tornando
autossuficientes, sem precisar depender de Deus e até mesmo passam a duvidar de
sua existência.
Nesta semana foi noticiado o leilão de uma carta escrita por Albert Einstein (1879-1955), endereçada ao filósofo Erich Gutkindv, denominada hoje em dia a Carta de Deus. Espera-se neste leilão um lance mínimo de 3 milhões de dólares. Nesta carta Einstein expressa suas opiniões acerca da fé num Deus criador. São opiniões de um homem, que por mais inteligente que tenha sido, sua condição humana é a que prevaleceu.
Ele afirmou: " Para mim a palavra Deus não é mais do que a expressão e o produto de fraquezas humanas e a Bìblia não é mais do que uma coletânea de lendas dignas mas muito primitivas."
E
continuou, referindo-se à
religião dos seus pais, o judaísmo:"Para mim a religião
judaica é como todas as outras religiões, uma encarnação da superstição
primitiva". E
o povo judeu para ele não tem a menor originalidade de essência, não sendo melhor
que nenhum outro grupo humano. "Por
isso não consigo ver nele nada de povo eleito".
Einstein foi mais feliz em outras ocasiões, com declarações mais humildes embora muitos achem que ele era um admirador do pensamento panteísta, a doutrina que afirma ser Deus o conjunto de tudo o que existe.
Sobre Deus disse:
"A
todo cientista minucioso deve ser natural algum tipo de sentimento religioso,
pois não consegue supor que as dependências extremamente sutis por ele
vislumbradas tenham sido pensadas pela primeira vez por ele. No universo
incompreensível revela-se uma razão ilimitada. A opinião corrente de que sou
ateu baseia-se num grande engano. Quem julga deduzi-la de minhas teorias
científicas, mal as compreendeu. Entendeu-me de forma equivocada e presta-me
péssimo serviço..." Traduzido
de H. Muschalek (Ed.)
- Gottbekenntnisse moderner Naturforscher,
quarta edição, Morus, Berlim, 1964.
“Não creio no Deus que recompensa o bem e castiga o mal. Meu Deus cria leis que se encarregam disso. Seu Universo não é regido por ideias em que se deseja acreditar, mas por leis imutáveis” (EINSTEIN, apud JAMMER, 2011, p. 97 - entrevista concedida em 1954).
De
qualquer modo não importa muito saber se Einstein cria ou não em Deus, por
maior que tenha sido sua contribuição para o avanço da ciência no século XX, a
totalidade dos conhecimentos científicos acumulados até hoje são
insignificantes para suportar qualquer declaração relevante e essencial acerca
de Deus, a não ser quando o cientista, como criatura de Deus, reconhece a
grandeza de Deus expressa na
sua obra maravilhosa, esta ainda pouco conhecida. Sim, quanto
mais aprendemos sobre os objetos criados, mais nos apercebemos que há muito
mais para conhecer. Além da questão da falta de autoridade para fazer declarações acerca de Deus,
por pessoa
que ouse fazê-las baseadas na sua própria razão, os testemunhos de vida do não
crente apontam para tantas contradições
e equívocos que desabonam
sua opinião. Na sua carreira
científica, Einstein
devia comprovar
com rigor científico suas ideias,
pois em ciência o ceticismo é a regra. Deve-se testar à exaustão qualquer
declaração até que alguma falha apareça. Assim a revisão necessária da teoria
provê sua comprovação e avanço. Nas questões espirituais e religiosas, a consistência
da vida do indivíduo com uma ética, no nosso caso a ética cristã, esta provida
por Deus e apresentada na Bíblia, dá fundamento às declarações do crente acerca
de Deus. Cremos que é Ele quem nos escolhe,
nos chama para sermos filhos da adoção. É o seu Espírito Santo que nos convence
que carecemos da misericórdia de Deus e que devemos nos arrepender de nossos
pecados e aceitar a Cristo como nosso único Salvador e Guia de nossas
vidas. Isto significa que há uma consequência necessária visível em nossas vidas: devemos andar segundo a
vontade e os propósitos de Deus. Se isto acontece há autoridade em nossas
declarações, pois esta nos é dada pelo próprio Deus e é usada em conformidade
com Ele. Leia Mt.
28:18-20.
Sob este aspecto como foi a vida pessoal de Einstein? Sua relação com sua família? Casou-se mais de uma vez e sua primeira esposa, a sérvia Mileva Maric, teve com ele três filhos. Separou-se dela, mas não sem antes tratá-la mal e exigir coisas absurdas para manter as aparências de seu casamento, já há tempos arruinado. Depois disto, para obter dela o divórcio, prometeu-lhe o dinheiro que esperava receber quando ganhasse o prêmio Nobel de Física, que acabou por ganhar em 1921. Einstein cumpriu o que prometera.
Einstein pode até representar uma
maioria de cientistas ateus e que afirmam, como ele afirmou: “a Bíblia não é mais do que
uma coletânea de lendas dignas mas muito primitivas”.
Há
inúmeros casos de cientistas crentes, alguns deles deixaram frases
interessantes, mas muito mais que frases, deixaram e deixam nos dias de hoje,
exemplos de vidas cristãs a serviço do reino de Deus. Blaise Pascoal
é um deles, prestou um grande serviço à ciência no século XVII e influenciou, com suas ideias
teológicas, Charles e John Wesley, fundadores da Igreja Metodista. São dele as
seguintes frases:
"Pesemos
o lucro e a perda tomando por coroa (no jogo de cara ou coroa) que Deus existe.
Avaliemos estes dois casos: se vencerdes, ganhais tudo; se perderdes, não
perdeis nada. Apostai, portanto, que ele existe, sem hesitar."
"É o coração que sente Deus e não a razão." [ Blaise Pascal ]
Ainda nesta mesma edição da revista Veja, em suas páginas amarelas, encontra-se a entrevista com o psiquiatra Harold Koening, professor da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, EUA, intitulada “Um poder invisível da fé”. O professor Harold argumenta que a fé religiosa ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida e, em consequência, uma maior longevidade, uma recuperação mais rápida após cirurgias e outros benefícios que têm sido observados no grupo de pessoas que professam e praticam uma fé religiosa. Naturalmente que os cristãos fiéis têm hábitos e expectativas que resultam necessariamente numa melhor qualidade de vida física e espiritual, entretanto não podemos nos esquecer de que cremos na soberania de Deus e não descartamos sua intervenção extraordinária a favor de seus filhos quando esta for a Sua vontade. E quando isto acontece o crente o percebe na forma semelhante à descrita por Blaise Pascal, “o seu coração está cheio da presença de Deus”. Tal percepção não é comunicável a um não crente, pois este só compreende argumentos racionais. Veja 1Co 2:14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
“Apostai, portanto,
que Ele
existe, sem hesitar." Convença-se de que Deus existe, que Ele é o SENHOR e que a única
maneira de merecer a sua
misericórdia é através de Jesus Cristo, o Nosso Salvador, pois caso contrário,
haverá sim muita coisa a se perder,
pois o que está em jogo não é apenas um jogo de cara ou coroa, mas o estado de
sua alma durante toda a eternidade.
Presb. Demétrio Artur Werner Soares - IPBV
Nenhum comentário:
Postar um comentário