SIMÃO PEDRO OU BARJONAS,
TAMBÉM CHAMADO CEFAS
Ao longo da História, a
Igreja Católica Romana estabeleceu uma indesejável hierarquia religiosa, que
culmina na pessoa do papa.
Sua encíclica (pastoral) de
25/5/1995, intitulada “Ut unum sint”, ou seja, “Para que sejam um”, reafirma:
“Entre todas as Igrejas e Comunidades eclesiais, a Igreja Católica está
consciente de ter conservado o ministério do sucessor do apóstolo Pedro, o
Bispo de Roma, que Deus constituiu como perpétuo e visível fundamento da unidade”.
Suas pretensões, que se
baseiam em interpretação falha de Mat. 16:13-19, não levam em conta o seguinte:
a) A base de sustentação da Igreja não se
encontra num homem, mas na fé contida na sua confissão (“tu és o Cristo, o
Filho de Deus”).
b) O mesmo poder concedido a
Pedro em Mat. 16:19 (ligar e desligar, ou seja, admitir e demitir, absolver e
condenar, permitir e proibir) foi dado também aos demais apóstolos em Mat.
18:18.
c) Esse incidente específico
do convívio de Jesus com Pedro nada tem a ver, cinco séculos depois, com a
invenção italiana do papado, afrontosa ao ensino do Evangelho, conforme Mat.
23:8-10.
Mas, quanto ao argumento
tendencioso da Igreja Romana, deixemos a Bíblia falar com clareza e autoridade:
I. Testemunhos de Pedro,
Paulo e o próprio Jesus (Atos 4:8-12, I
Ped. 2:1-10, Ef. 2:19-22, I Cor.
3:10-11, Luc. 20:17).
II. Conceito que Pedro faz
de si mesmo (Luc. 5:4-8, Atos
10:23-26, I Ped. 5:1-4).
III. Pedro e a igualdade de condições
com os demais
(At. 15:6-21, João 13:1-11, I
Cor. 1:11-17, Luc. 9:28-36, Gal.2:11-16).
Concluindo: Estudando o
perfil de Pedro nos Evangelhos, em Atos e nas cartas petrinas, percebemos o
absurdo desse dogma ora abordado. Entretanto, com total imparcialidade,
devemos também protestar contra a
insensibilidade dos líderes religiosos de todas as igrejas que insultam o povo
maltratado, faminto e miserável com as suas riquezas, os seus lacaios e as suas
injustificáveis e ímpias regalias.
Rev. Ephrain Santos de
Oliveira
Igreja Presbiteriana
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