sexta-feira, 22 de março de 2013

O pai que se comunica



Na maioria das vezes, o padrão de comunicação entre o pai e seus filhos é com base na bronca, nas críticas e correções constantes. Tem sido muito raro um pai sentar e conversar com seu filho sem esses aspectos. Walter Stokes, disse: “a principal causa das relações difíceis entre pai e filho e da falta de preparo das crianças para adolescência está na criação, por parte dos pais, de barreiras intransponíveis para uma comunicação honesta, corajosa e adequada com seus filhos”.
Apresento algumas caracterizações “tipos” de pai que muito ajudará a pensar a comunicação entre pai e filho:  1. O Pai Positivo – Normalmente os pais fazem em média 10 comentários negativos para seus filhos para cada comentário positivo. Parecem que desconhecem o que o apóstolo Paulo ensinou; “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem” (Ef 4.29). Até as situações problemáticas podem ser resolvidas com uma abordagem positiva e nada justifica uma linguagem vulgar, depreciativa e condenatória. 2. O Pai que Ouve – Quando o pai fala deve enviar mensagem positiva e quando o pai ouve demonstra empatia e compaixão. Permita que o seu filho saiba que há alguém em quem podem refugiar-se. Não o interrompa, esteja pronto para ouvir o seu filho. 3. O Pai Cordial e Amável – A comunicação envolve muito mais do que as palavras que falamos. Alguns dizem que as nossas palavras só representam 7% da nossa comunicação; 38% são representados pela nossa voz (altura, velocidade, intensidade, timbre); 55% são não verbais (gestos, postura e emoções). Que mensagens não-verbais estamos enviando aos nossos filhos? Esta mensagem pode ser a mais importante de todas. Minha intenção é ser um pai amoroso, mas a linguagem do meu corpo e os meus gestos podem estar dizendo: “Não me amole”.
Pai peça a sua esposa para monitorar o que você disser a seus filhos e verifique se a comunicação é positiva ou negativa. Busque maneiras de interagir com seus filhos de modo mais positivo e afirmativo. Seja os bons ouvidos de seus filhos e tenha (crie) oportunidade,  momentos onde possa expressar amabilidade e cordialidade.

Rev. Itamar A. Araújo

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