segunda-feira, 11 de março de 2013

A SIMPLICIDADE DO EVANGELHO


        A tendência do ser humano é fugir da simplicidade e optar pela sofisticação. Achamos que o simples não chama a atenção. Menosprezamos, por exemplo, uma comida preparada com elementos do nosso dia a dia, para valorizar gastronomias complexas, que usam elementos com nomes complicados e pratos com denominação estranhas ao nosso linguajar. O Mestre dos mestres optou pela simplicidade quando disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei... Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos:se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34,35).

     Jesus resumiu seu ensino numa só palavra: Amor. Paulo, escrevendo aos coríntios exalta a excelência do amor dizendo: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos... ainda que eu tenha o dom de profetizar... ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes... ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que eu entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (1 Co 13.1-3).

     Ainda diz: “O amor jamais acaba”, isto é, o amor é transcendental, é o único elemento aqui existente que  continuará lá na eternidade.

     Ouvi, certa vez, a história de um homem que morava numa grande cidade, cuja esposa era crente piedosa. Semanalmente ele a levava a uma grande e luxuosa Igreja. Por conta disto, ouviu muitas mensagens com linguagem rebuscada de pastores com retórica impecável. Mas, nunca fora tocado por nenhuma delas.

     Ao visitar seu sítio, numa cidadezinha do interior, assistindo a um culto numa modesta Igreja, foi tocado pela simples mensagem de um pregador semianalfabeto, entregando ali, naquele dia, sua vida a Jesus. A mensagem do evangelho deve ser simples e objetiva, sem necessidade de enfeites nem de palavras bonitas.

 Rev. Célio Dias - IP Betel - São José dos Campos



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