sexta-feira, 29 de março de 2013

A VIA DOLOROSA




“Ele nos tirou da tempestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”.

A estrada mais notória do mundo é a Via Dolorosa, “o Caminho do Sofrimento.” De acordo com a tradição, esta foi a rota que Jesus fez do tribunal de Pilatos até o Calvário. O caminho é marcado por paradas usadas pelos cristãos para seus devocionais. Uma parada marca a passagem do veredicto de Pilatos. Outra, o momento que que Simão carregou a cruz. Duas paradas marcam o tropeço de Jesus, outra as palavras de Cristo. No total, existem quartoze paradas, cada uma lembrando os fatos da jornada final de Jesus.

Seria esta rota precisa? Provavelmente não. Quando Jerusalém foi destruída no ano 70 d.C. e novamente em 135 d.C., as ruas da cidade foram destruídas. Como resultado, ninguém conhece exatamente o caminho feito por Cristo naquela sexta-feira.

Mas nós sabemos exatamente onde iniciou este caminho.

Ele começou, não no tribunal de Pilatos, mas nos átrios dos céus. O Pai começou a sua jornada quando deixou sua casa à nossa procura. Armado com nada mais do que a paixão de ganhar nosso coração. Ele veio à busca. Seu desejo era singular – trazer seus filhos para casa. A Bíblia tem uma palavra para esta questão: reconciliação.

“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co. 5:19). A palavra grega para reconciliar significa “retribuir algo de maneira diferente”.  A reconciliação inverte a rebelião, reacende a fria paixão.

A reconciliação toca os ombros do inconstante e o faz retornar a casa.

O caminha da cruz  nos ensina exatamente quão distante o Senhor caminha para no buscar.


Trecho do livro ELE ESCOLHEU OS CRAVOS, de Max Lucado

 

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